sábado, 8 de março de 2014

159 DESPEDIDA


DESPEDIDA


                                           

È chegado o grande dia

E voltado pra Deus me valho

Vou pedir força e energia

A benção sua e agasalho,

Vou partir para outras plagas

E deixar lembranças vagas

Aos amigos de trabalho

              

Levarei muitas saudades

De todos meus companheiros

Aqui fiz eu amizades

Camaradas verdadeiros

Mas se com alguém fui injusto

Eu rogo que a qualquer custo

Perdoem meus entreveros

              

Adeus Rômulo e Junior, amigos,

Assessores da pesada

Guardem sempre aí consigo

A minha estima elevada.

Mas afastem a mania feia

De falar da vida alheia

Quando estão sem fazer nada!

                    

 Sentirei de todos a ausência

Não tem último nem primeiro

Da Iradenes a decência

De Íris o olhar matreiro

E quero aqui pedir vênia

Para deixar para Valdênia

Um forte abraço e um cheiro!

                  

Para nada mais sirvo aqui

De posse que estou do ato

Só me resta então partir

E de acordo com o ultimato

Com as ordens nele constantes.

Adeus, adeus vigilantes,

Juca, Antonio Seu Mulato.

                    

Um adeus a Márcia e Luciana

As parceiras do dia a dia

Vocês são muito bacanas

Jovens de grande valia

Pelas ajudas prestadas

Bem merecem ser citadas

Muito em prosa e poesias!

            

Quero saudar Lucivanda

Mirian, Bené e Micela

Quando eu partir destas bandas

Relevem quaisquer seqüelas

Que sem querer lhes causei

Errar bem sei que errei

Mas nem sequer dei por elas

                              

 Adeus douta Lucivanda

Chefe da Administração

Que habilmente comanda

Transporte e comunicação

 Com ajuda das morenas

Fica só de quarentena

Ao leme da embarcação

                      

A Mirian como fumante

Quero que não me repare

Mas eu peço suplicante

Que do fumo se separe.

Bené – deusa de sua Igreja –

Que Deus do céu lhe proteja

E a nós outros não desampare!

                     

Nesta minha despedida

Deste para outro universo

Não vou deixar esquecida

Micela, muito ao inverso,

Seria até um vexame!...

Mas que ela jamais reclame

De que nunca lhe fiz um verso!

                           

Iradenes sempre calada

Colega nobre e astuta

De papagaio não tem nada

Mas tal coruja ela escuta.

Íris que aos cantos soluça

Já vai servir lá em Russas

Que seja feliz na permuta

                     

Lembrarei sempre do Wagner

Motorista que não oscila

Um excelente caráter

Que nem um pouco vacila

Não é chofer de araque

Mui cotado na DITRAC

Menino dos olhos de AURILA!

            

 Em suma parto saudoso

Afastando-me de meus pares

Muito triste e até choroso

Para errar em outros lugares

Muito grato e reconhecido

A este homem bendito  

José Cândido Colares.

 

João Bitu
... tem tudo a ver!
VALSA DA DESPEDIDA
Franciusco Akves e Dalva de Oliveira

 

 

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