domingo, 9 de março de 2014

217 SONETO DA DISCÓRDIA



SONETO DA DISCÓRDIA


 


 

Bem mais que de repente a dor me invade

Com requintes de repúdio e de ofensa

Capciosa e vil como a maldade

Desabrocha em minha alma a desavença

 

Bem ao modo de pretenso transtorno

Quando a mim parece só maravilha

Eis que surge malfadado transtorno

Mancomunado por filho e filha

 

A real benquerença em um lar

Só existe com união e bem estar

Não pode haver se não há paz e amor

 

Assim como quando filho diz ao Pai

Eu vou sim porque alguém também vai

Ou, só vou se fulano de tal não for!

 

João Bitu


 

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