O
BEM ESTAR DAS VÍSCERAS
A idade que
ora tenho e já me pesa
Fala claro e
adverte sem vacilo
Não faça Isto
e nem faça aquilo
Se é que um
pouco ainda se presa,
Para a velhice
alcançar não há reza
É cautela, é
juízo bem formado
Um viver
contido e controlado
Com respeito e
com temor ao Divino
Forma única
imposta ao destino
Para um viver
longo e abençoado
A volúpia é
contra indicada
Onde possa
estar por desventura
Destrói toda e
qualquer criatura
Que estiver
por ela dominada
Com
força insana e descontrolada.
Muito mais
vale a conveniência
O comedimento
e a prudência.
Entre tantas
outras precauções
O excesso de
prazer e diversões
Só conduzem os
órgãos à falência
Abdico de
muita variedade
Pois as
vísceras carecem andar
No mais
íntegro bem estar
E mais
autêntica normalidade
Só gerando paz
e felicidade.
A saúde e o
amor são camaradas
Que caminham
sempre de mãos dadas
Na estrada
íngreme para o ingresso
Num porvir de
paz e pleno sucesso
De ternura e
glória tão sonhadas
Ao invés de
farras hoje prefiro
A reserva em
forma de descanso
Logo sinto um
visível avanço
Na liberdade
de como respiro
Na bonança de
quando suspiro
Na ocorrência
de doces sonhos.
Em lugar
daqueles os mais tristonhos!
De semblante
alegre e contente
Entre os
muitos o mais sorridente
Os meus lábios
estão sempre risonhos
João Bitu
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