229 QUE MALDADE !

QUE MALDADE!

  

 

Repassar aquilo que

Por outrem lhe foi passado

E para alguém que não é dado

Nem um pouco merecer

Tal  oferta de você!

É um grande desacato

É tal qual cuspir no prato

Onde um dia se fartou!

No mínimo praticou

Gesto por demais ingrato.

 

Brinde lindo recebi

De uma bela personagem

Que trazia uma homenagem

A lugar  longe daqui,

Praia de Guaraparí...

Minha amável companheira

Pois não me fez a besteira

De ofertar a uma amiga?

E nada faz que eu consiga

Perdoar tamanha asneira!

 

Se pudesse eu voltaria

À cidade de Vitória

Criava por lá uma história

E outro igual eu traria

Ninguém mais me tomaria

Nem na base de crueldade:

Afirmo a fim da verdade,

Pois quem dá o que lhe dão

Merece mesmo um bordão

Na cabeça sem piedade

 

João Bitu