quinta-feira, 27 de março de 2014

288 LENÇOL CURTO



LENÇOL CURTO

 

 

 

 

Nem sempre numa viagem

Todos têm a mesma sorte

Falta a alguém o suporte

Ao ritmo da carruagem

Não por falta de coragem!

 Mas nesta estrada da vida

Muito árdua e comprida

 Com enormes dificuldades

De diversas qualidades!

Há uma vida mais sofrida!

 

Sozinho e preocupado

Por mais que tente acertar

Não consegue afastar

A má sorte de seu lado

Tudo que faz sai errado.

Quanto mais ele trabalha

Mais e mais se atrapalha

Sua força desperdiça

Numa areia movediça

Submerge e se embaralha!

 

 

 

 

Surge sempre um imprevisto

No seu árduo cotidiano

Só lhe resta desengano

Apesar de ser bem quisto

Vai se tornando mal visto

No meio em que milita

E pouca gente acredita

Que possa um dia voltar

A ser um homem exemplar

De vida pura e erudita.

 

Nem bem o dia termina

-Que natureza vilã!

Já pensa no amanhã

E na sua triste sina!

Porquanto, nem imagina

Como vai ganhar o pão

E qual será o sermão

Que vai pregar em seu lar

Como é que vai explicar

A cruel  situação!

 

Será ele compreendido,

Será desacreditado?

Pois já tentou um bocado

Justificar o ocorrido

 Nem sempre bem sucedido.

Eu fico triste a pensar

Como vai sempre explicar!

E lamento por esse moço

Que precisa vender  o almoço

Para comprar o jantar!

 

João Bitu

...tem tudo a ver!

JESUS CRISTO
Robertto Carlos.

 

 

 

 

 

Um comentário:

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    Fideralina

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