NOVOS
DEVANEIOS
Um espirituoso
chega à cidade
Busca de muitos
uma informação,
Pretende
inteirar com a isenção,
Da existência
naquela comunidade
De alguém de
rara notoriedade!...
-Busque se
informar ali na Confeitaria!
Sempre assim alguém lhe respondia
Por parecer
coisa envolta em mistério
Quem
sabe? Um problema mais sério.
-“O
NEGÓCIO É PERGUNTAR PELA MARIA”
Prossegue
então por outras tantas ruas
Todavia prazer algum o acompanhava
Lembrando
só do que o incomodava
Afundado nas
muitas ânsias suas
E amargando
lembranças nuas e cruas.
Tomar outras
informações não conviria
Porque mais
perturbado ficaria.
Consigo mesmo
faria até aposta:
Se persistisse
teria a mesma resposta
-O
NEGÓCIO É PERGUNTAR PELA MARIA
Resultante de
muito esforço envidado
Somente o
desalento lhe acudia
A cujo
suportava quanto podia
Diante dum
povo mau humorado...
Qualquer outro teria já abandonado
Aquela
obsessão fixa e arredia
Algo em sua
mente, porém o constrangia
Nem um pouco
sabia do por quê
Firmemente
obstinado em quê:
O NEGÓCIO É
PERGUNTAR PELA MARIA
Depois de
inúmeras investidas em vão
Sem conseguir
nenhum dos objetivos
Nem alcançar
quaisquer outros motivos
Que amainassem
os ânimos no coração
Eis que lhe
ocorre repentina decisão:
Desde que não
achara a quem queria,
O alvo tão
almejado lhe fugia
Não estava,
todavia, andando a esmo
Convinha
prosseguir, dizia a si mesmo:
O NEGÓCIO É
PERGUNTAR PELA MARIA!
Ficam por
entre linhas demonstradas
A grandeza e a
força de uma idéia
Quando sem
público e nem platéia
Uma grande
peça é apresentada,
Quer seja
provável ou infundada!...
Todavia esta
estória é mera fantasia
O mote é toda
“alma” da poesia
Assim sendo
por mais que seja estranho
O poema já
está de muito bom tamanho
“O NEGÓCIO ERA
PERGUNTAR PELA MARIA”
João Bitu
...Ttem tudo a ver!
LEMBRANÇAS
Miltinho
...Ttem tudo a ver!
LEMBRANÇAS
Miltinho
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