domingo, 9 de março de 2014

200 DEVANEIOS



)DEVANEIOS


Às vezes tenho alguns pesadelos

Que são sonhos tristes e intrigantes,

Muito embora não sendo constantes

São, porém, de arrepiar os cabelos...

Gostaria bastante de não tê-los;                             

Que viessem sonhos só de benignidade

Não trouxessem qualquer dificuldade 

Nem incógnitas às quais nos deparamos;

-Como vem o sono, como ressonamos?

 -Por que o sono traz tanta perplexidade?

 

 

Ontem ao deitar nem me veio ao sentido.

Essa ocorrência que se passa num segundo

Não há uma só pessoa neste mundo

Que a essa passagem tenha assistido...

Quando cuida de si já tem dormido

Lá se vai uma outra oportunidade.

 Nada ouve, nada vê, fica só na vontade

Por mais que queira ser participante

Pretenda se ouvir ressonar por instantes

Infelizmente não é possível na verdade

 

Outra vez, exausto agarrei no sono     

Sonhei no sono que estava acordado

E despertara do sono muito enfezado,

Pois não dera atenção em como ressono...

 Também queria assistir não em sonho

Como o adormecer tinha acontecido

Mas pela sonolência fui vencido

De tanto sono nem sei como foi aquilo

Suponho que tenha dado um cochilo

 E quando dei conta tinha era dormido!.

 

Pensando bem , são penosos sacrifícios

Os tais pensamentos são meros devaneios

Envoltos nos mais confusos enleios

Que prenunciam amargos delírios...

 Engrandecidos de cruéis martírios                                                                                    

Devo lutar com fé e muita firmeza

Para admitir com absoluta certeza

E com convicção firme e tamanha

Que esta perplexidade que me acompanha

É obra sã da douta Natureza

 

João Bitu
...tem tudo a ver!
DEVAN EIO
Miltinho

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