A
CASA DA ADOLFO CAMPELO
Confesso que ainda tenho saudade
Da casinha da
Adolfo Campelo
Tudo nela era simplicidade
Por uma completa falta
de zelo.
Seus cômodos
eram bem apertados
Os Quartos não eram nem
fechados ,
Mas por
ela eu tinha grande desvelo
Essa casinha,
coincidentemente
Trouxe ótimos
fluidos e muita sorte.
Parei de beber
definitivamente
Quando já
andava para a morte,
Entregue ao
álcool, por ele já vencido
Por entre más companhias metido
Tinha tal vício como único esporte
Com ajuda de
Deus comprei pela Caixa
Aquele humilde
teto onde morava
Utilizando a
minha rendinha baixa
Investindo
primeira vez me achava
Com muita
vontade e a muito custo
Aproveitando o
preço que era justo
Livrei-me do aluguel que pagava
Foi palco de
puro ressurgimento,
Deixei de ser
alcoólatra inveterado,
Quando sucedeu
em feliz momento
Um tratamento
em grupo efetuado
No qual muita
coisa boa eu aprendi
E para glória
minha consegui
A primeira e promoção no Estado
Nasceu o nosso
filho mais novo
Num imóvel
ligado à mansãozinha
Em tudo houve especial renovo
Para honra e
glória minhas
Sem pretender
ser supersticioso
E nem tão
pouco misterioso
Muito atribuo
a doce e amada casinha
É por isso que
sempre que recordo
De tais
coincidências curiosas
Que sejam
coincidências não concordo
Creio mais em
dádiva milagrosa
Que do Céu
para mim foi enviada
Pelo endereço
da casa abençoada
Que abrigou
minha alma venturosa
João Bitu
...tem tudo a ver!
(,,,justo quando o padeiro dizia: "Olha o pão Luis"!
CABOCLA
Neonson Gonçalves
João Bitu
...tem tudo a ver!
(,,,justo quando o padeiro dizia: "Olha o pão Luis"!
CABOCLA
Neonson Gonçalves
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