PACIÊNCIA
NA CAMINHADA
“ Ao amigo
Mundim do Vale”
Afirmou o
nobre poeta, de maneira bem direta
Que este
simples prosador
Além de
escrever seus versos, trocadilhos os
mais diversos
Também é
historiador.
Há muita
bondade nisto, generosidade, insisto!
Que o caro
leitor me acate
Se for a sua
vontade, se o achar na verdade
Simplesmente
como vate.
Como tal que
me integre, na querida Várzea Alegre,
Ao grupo de
outros poetas.
Pois nem pouco
se proclama, com tão semelhante fama
- Numa altura
mais discreta!
Eu lembrei
hoje cedinho do bem amado Bidinho
Lembrei também
”Zé Pequeno”
Assim como
estou lembrado, de Luiz Dantas Quezado
Lembrei-me
muito sereno!
De poetas de
minha terra, meu saudoso pé de serra
Fartamente
idolatrado.
Costumava com
alegria, ouvir de sua autoria
Lindos versos
em punhado!
Esses foram
realmente, historiadores, gente!
Com muita
sabedoria
Destrinchavam com
grandeza, com minúcias e beleza
Como bem lhes
parecia.
Que ressurja
em meu auxílio, o meu Professor Pompilio
Com a magia de
contar
As suas belas
histórias, todas elas de memória
Venha ele me
ajudar!!
Queria com ele
aprender, para então escrever
Historietas
bonitas
Temperadas de
humor, doçura e muito amor
Cujas nunca
foram escritas.
Honras a Pompilio Velho ...juro pelo Evangelho
Se morasse Sua
memória
No meu “eu”
ajudando, eu estaria brilhando
Nos patamares
da glória.
Faria jus com a rima, a quem me pôs lá em cima
Como historiador
Peço encarecidamente, que se vá seguramente
Mais devagar com o andor!
João Bitu
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