segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

138 PACIÊNCIA NA CAMINHADA




PACIÊNCIA NA CAMINHADA


 


“ Ao amigo Mundim do Vale”

Afirmou o nobre poeta, de maneira bem direta

Que este simples prosador

Além de escrever seus versos,  trocadilhos os mais diversos

Também é historiador.

 

Há muita bondade nisto, generosidade, insisto!

Que o caro leitor me acate

Se for a sua vontade, se o achar na verdade

Simplesmente como vate.

 

Como tal que me integre, na querida Várzea Alegre,

Ao grupo de outros poetas.

Pois nem pouco se proclama, com tão semelhante fama

- Numa altura mais discreta!

 

Eu lembrei hoje cedinho do bem amado Bidinho

Lembrei também ”Zé Pequeno”

Assim como estou lembrado, de Luiz Dantas Quezado

Lembrei-me muito sereno!

 

De poetas de minha terra, meu saudoso pé de serra

Fartamente idolatrado.

Costumava com alegria, ouvir de sua autoria

Lindos versos em punhado!

 

Esses foram realmente, historiadores, gente!

Com muita sabedoria

Destrinchavam com grandeza, com minúcias e beleza

Como bem lhes parecia.

 

Que ressurja em meu auxílio, o meu Professor Pompilio

Com a magia de contar

As suas belas histórias, todas elas de memória

Venha ele me ajudar!!

 

Queria com ele aprender, para então escrever

Historietas bonitas

Temperadas de humor, doçura e muito amor

Cujas nunca foram escritas.

 

Honras a  Pompilio Velho ...juro pelo Evangelho

Se morasse Sua memória

No meu “eu” ajudando, eu estaria brilhando

Nos patamares da glória.

 

Faria jus com a rima, a quem me pôs lá em cima

Como historiador

Peço encarecidamente, que se vá seguramente

Mais devagar com o andor!

 

João Bitu             

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