segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

134 - AS PRÓTESES



AS PRÓTESES


 


A velhice quando vem

Maltrata de muita forma

Às vezes até deforma

Quer com seqüelas, ou sem,

 Vai aumentando, porém!

 Começa  de forma  suave

Que já é um grande entrave

E judia pra valer.

Não tem pra onde correr

Tende é ficar mais grave!

 

Sem mais recursos caseiros

Lá se vai consulta aos médicos

Principalmente aos protéticos

Tanto quanto aos primeiros

Por recursos verdadeiros.

A visão vai se turvando

Muito menos  se enxergando

Tem que usar óculos de grau

Seja por bem ou por mau

Ou então finda cegando!

 

Tem que cumprir o destino

E buscar uma solução

Eis que também a audição

Não é mais a de um menino

E já reclama um otorrino

Não existe outro  jeito

 Os ouvidos com defeito

Não ouve bem de um lado

E já maltrata um bocado

Também o ouvido direito!

 

A gengiva machucada

A de baixo e a de cima

Nem um pouco se anima

Pra mastigar quase nada

É uma dor desgraçada.

Não pode comer linguiça

Saborear uma pizza,

Um  gostoso  mugunzá

Isto nem sequer pensar

Com dentadura é postiça

 

Por aí vão os suplícios

Alguns deles contornáveis

Não são lá mui confortáveis

Mas trazem seus benefícios

Os citados  artifícios ...

Pior que nesta  existencia

Há ainda deficiência

Pra cuja em nenhuma hipótese

Foi inventada uma prótese

Por nossa douta Ciência! ...

 

João Bitu

 

 

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