171 CONSTATAÇÃO
Além de um pensador,
DEUS também me fez poeta
Reservou-me uma discreta
Tendência para compor
Versos de qualquer teor!
Vez por outra sinto me instado
A falar de meu passado
E ponho-me a fazer versos
De conteúdos diversos
Mas, para o passado voltado!
Eis-me aqui como o digo
Pensando em quando criança
Com a mais firme esperança
De relembrar fato antigo
E quase sempre consigo.
Recordo qualquer passagem
Uma festa, uma viagem
O roçado, o Pau Mocó
O gostoso pão de Ló.
Ou de qualquer molecagem! ...
Numa seresta, que cruel!
Uma infame vadiagem,
Mais que isto, molecagem
O condenável papel
Das caçambas de Seu Abel,
Atitude muito feia
Merecíamos uma peia.
Mas um amigo boníssimo
Junto a Afro Veríssimo
Nos livrou de uma cadeia!
Isso foi na adolescência,
Do que ainda me arrependo
E continuo sofrendo
Com peso na consciência
Por tamanha inconsequência.
Grande esperança me acalma
Assim com fé busco calma
Como num banco de réus
De joelhos imploro aos Céus
Perdão para a minha alma!
Bem mais plausível é
Referir-me a um passeio
Com o meu “EU” bem cheio
De ansiedade e de fé
Que fizemos ao Catolé
Para levar um “Alô”
A Tio Sousa e Lilô
Tio Dedé e a patroa,
Isto sim foi coisa boa!
Como abraçar “Vó Chicô”.
Tal lembrança, isto sim,
Desliza pela memória
Resulta como vitória
Não traz nada de ruim
Gosto de tê-la é assim!
Proclamo no melhor tom
Comento em alto e bom som
Enaltece e nos enrica.
Lembrete tal gratifica,
“Mesmo do Catolé é bom”!
As festas em Juazeirinho
Há muitos anos atrás
-Miguelópolis aliás-
De Zé Clementino o ninho
Que ficava bem pertinho
Do meu amado torrão.
Era São Pedro e São João
São Pedro o padroeiro,
Com o festejo costumeiro
Linda comemoração!
De Emília e Lourival
Também nasceram ali
Luiz, Pedro e Ceci
A base original
Sem falar do principal
O poeta - com carinho!
Luzineide e Paulinho
Outro az da poesia.
José Almir e Maria
Esposa de Zé Pretinho.
Meu estilo de poesia
Não sei a quantos agrada
Isto não quer dizer nada,
Com humilde sabedoria
Versejo com alegria
E escrevo o dia inteiro,
Sem querer ser o primeiro.
E guardo isto comigo:
Farei tal como consigo
Pois sou um mero Blogueiro.
Desta vez além de versos
Fiz um pouco de história
Recorrendo à memória
Falei de assuntos diversos
Nenhuns, porém, adversos.
Na verdade este texto
Sob qualquer um pretexto
Apenas por coerência
Ou por mera coincidência
Não sai mesmo do contexto!
Não sai mesmo do contexto!
João Bitu
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