segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

102 OLHOS BEM ABERTOS


OLHOS BEM  ABERTOS!


 

Em verdade, meio inadvertidos

Só damos conta de certas enfermidades

Algumas delas de até muita gravidade

Quando delas estamos já acometidos,

Face aos incômodos e aos pruridos!

Que são amargas mesmo que nem fel.

-Cuidemos já!  Todo mal é cruel

Porque depois não será nada fácil

Pelo contrário será muito difícil

Como separar a farinha do mel

 

Aí valem os tais planos de saúde

Mesmo que suscitem o efeito dominó

Pois nunca é feito um exame só

Mas não há recurso outro que ajude

Só eles possuem esta virtude.

A não ser gastar o que se tem guardado

Via de regra escasso e minguado

Escondido dentro duma maleta,

Ou caducando no fundo da gaveta

Para casos que inspirem maior cuidado!

 

Aí sim, é melhor não poupar dinheiro

Do que guardar qualquer uma doença

Seja quanto for o gasto, compensa.

De nossa saúde cuidemos primeiro

Depois, economizemos por inteiro.

Saudade e dor - dizem -matam a gente

Não se sabe a mais inconseqüente

Só que a saudade mata de amor

A doença nos mata pela dor

Contudo uma morte não é diferente.

 

Busquemos curtir as nossas vidas

Cautelosos e sempre muito atentos

Preparados para a qualquer momento

Enfrentar “essas tais coisas ”surgidas

Sorrateiras e não preconcebidas,

Por uma e nem outra criatura.

Sempre é surpresa pura, sem mistura

Que nos vem de forma inesperada

Sem chance, sem aviso, sem mais nada

-Livrai-nos ó PAI desta desventura!

 

 João Bitu

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